sexta-feira, 15 de junho de 2012

Refletindo sobre a educação

Entre os avanços e as resistências sobre os quais se discute na educação, a tecnologia e o acesso às mesmas tem sido ícone de relevantes e assuntosas  controvérsias.
Não quero nesta reflexão recorrer aos aspectos que acenam ao acesso dos dos alunos - e mesmo das escolas - às mesmas. Vamos supor que, dadas as limitações e dificuldades de ordens variadas, as escolas têm possibilitado o acesso dos alunos às tecnologias. Este acesso vem mediado pelo professor, que em detrimento, ou não, da sua formação, iniciativa e criatividade, irá desencadear o processo. É sobre este que pretendo refletir.
O entendimento que se tem sobre o tema, se´ra fator essencial para que, na escola, osalunos tenham contato significativo com essa ferramenta. Uma escola com uma sala informatizada, sóterá sentido e significado se for usada adequadamente... Será uma questão de metodologia ou tecnologia?                                 

Segundo Demo (2008) a escola está distante dos desafios do século XXI. Não somente no vídeo anteriormente postado, mas nas situações reais do cotidiano escolar, constata-se que a prioridade das escolas ainda está focada no ato de ler e escrever...de forma tradicional. Não raras vezes, estamos ainda centrados em metodologias tradicionais, que enfocam a aprendizagem da leitura e escrita com vistas a garantir bons indices em programas avaliativos.  Se as cobranças sobre estes índices não fossem tão constantes, nem tampouco os seus resultados, talvez  a primazia do trabalho docente estaria focado com maior leveza nas situações de aprendizagem que contextualizam o conhecimento embasado nas vivências cotidianas dos alunos.
Bernardo Toro ao escrever sobre as capacidades e competências  essenciais à convivência no século XXI, enfatiza a necessidade de o professor formar os alunos para agirem de forma cidadã no contexto social e global, para além do processo de leitura e escrita somente.

Assim, acredita-se que, não só como professor, mas como pessoa possuidora de uma identidade, a atuação docente deve estar investida de autonomia pessoal, o que desencadeia ações que também conduzirão à construção de sujeitos autonomos na escola e para a vida.

Um comentário:

  1. Nélia


    Observando seu blog, lendo seus relatos e registros fotográficos sobre as atividades realizadas com os alunos, percebe-se a evolução do trabalho e o envolvimento não só dos alunos, mas também da mestra que ensina e aprende. Parabéns!

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